Tório já foi cogitado para substituir Urânio em reatores nucleares
A Laser Power System, empresa sediada em Connecticut, EUA, está testando o Tório como combustível para veículos. O motivo da escolha desta substância é a sua alta potência. Por ser um dos materiais mais densos que existe, ele consegue produzir uma grande quantidade de calor.
“A grama de Tório dispõe da mesma energia de 28 mil litros de gasolina”, explicou o CEO da companhia, Charles Stevens. Assim, 8g da substância poderiam abastecer um carro por cerca de cem anos.
O processo está sendo testado em um motor de 250 kg. Dentro dele, o Tório é dividido em pequenos blocos que produzem calor para alimentar um laser. O laser, por sua vez, aquece a água que emite o vapor que movimenta uma mini turbina. Ela então gera a energia elétrica necessária para a propulsão do veículo.
Apesar dos testes, a empresa alertou que fotos que dizem ser de carros andando com Tório são falsas. Em 2009, durante o Salão de Automóveis Cadillac, em Chicago, EUA, a companhia Loren Kulesus apresentou um projeto similar, mas ele não evoluiu.
Esta não é a única funcionalidade do material. Segundo a Laser Power System, ele pode ser usado para gerar energia para “casas, ambientes de trabalho, transporte, carros, caminhões, navios, equipamentos militares e até aviões e naves espaciais”.
Na década de 60, nos EUA, o Tório foi testado em reatores nucleares. Suas vantagens eram a segurança, já que ele é pouco radioativo e menos prejudicial ao meio ambiente. No entanto, o Urânio, que já era utilizado para essa finalidade, continuou como principal combustível. O Tório foi descoberto em 1828 pelo químico sueco Jons Jakob Berzelius
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