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sábado, 11 de janeiro de 2014

GLIESE 667Cc O EXOPLANETA


 PODE HAVER OXIGÊNIO E AGUA
ISSO É FASCINANTE
Entre esses mundos com ar potencialmente respirável por criaturas como nós estão os planetas localizados na zona habitável da estrela Gliese 667C, uma anã vermelha a meros 22,7 anos-luz daqui, parte de um sistema estelar triplo.
Trata-se de uma recordista em mundos na região do sistema em que a água — composto essencial à vida — pode se manter em estado líquido. Dos sete planetas ao redor de Gliese 667 C, três estão na zona habitável! E o melhor de tudo: são superterras, possivelmente similares ao nosso mundo, só que um pouco maiores.

MAS ISSO NÃO QUER DIZER QUE HA VIDA EM OUTRO PLANETA OU QUE NÃO  HAJA. MAS QUANDO SE VÊ NOTICIAS ASSIM, LOGO AS PESSOAS PENSAM QUE EXISTE  UM BANDO DE ALIENÍGENAS POR AÍ.

Quem acompanha essa coisa da busca por sinais de vida em planetas fora do Sistema Solar pode achar que a revelação acima é bombástica e definitiva. Afinal, o pensamento convencional sugere que uma substância como oxigênio molecular (O2) só pode se acumular numa atmosfera planetária se for constantemente reabastecida, e a principal forma conhecida de isso acontecer é ter organismos fotossintetizantes em ação, capazes de converter gás carbônico em oxigênio. Se ETs analisassem de longe a atmosfera da Terra, por exemplo, ao observar a composição do nosso ar, eles poderiam supor, sem medo de errar, que se trata de um planeta com vida.
Pois bem. Acontece que, no caso de planetas ao redor de estrelas diferentes do Sol, essa regra não é tão confiável assim. O que Feng Tian, da Universidade Tsinghua, em Pequim, e seus colegas fizeram foi analisar o padrão de radiação de oito estrelas anãs vermelhas que sabidamente abrigam planetas em seu redor. Ao usar dois instrumentos do Hubble, eles descobriram que a grande maioria dessas estrelas emite muito mais radiação ultravioleta que o nosso Sol.
Lá, eles calcularam que os raios UV intensos reagem com atmosferas primitivas contendo gás carbônico e água e resultam na produção de oxigênio molecular, daquele que respiramos, e ozônio.
“Nesse caso, a atmosfera de um planeta sem vida pode ser parecida com a que a Terra tinha 2,2 bilhões de anos atrás, após o chamado Grande Evento de Oxidação [momento da história terrestre em que o oxigênio produzido por criaturas fotossintetizantes começou a se acumular na atmosfera]“, afirmou Feng Tian, ao apresentar o trabalho durante a reunião anual da Sociedade Astronômica Americana (AAS, na sigla inglesa), em Denver, Colorado.




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