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segunda-feira, 30 de maio de 2016

'Maior safira azul estrela do mundo' é encontrada no Sri Lanka




Image captionA safira azul foi batizada como Estrela de Adão

Gemólogos do Sri Lanka afirmam que a maior safira azul do mundo foi descoberta em uma mina do país.
O instituto de gemologia da capital, Colombo, certificou que a pedra preciosa pesa 1.404,49 quilates (280,8 gramas), e informou nunca terem certificado a autenticidade de uma gema maior que esta.
O valor da gema é estimado em US$ 100 milhões (cerca de R$ 400 milhões) e o atual dono estima que possa vendê-la em leilão por até US$ 175 milhões (cerca de R$ 700 milhões).
A indústria de pedras preciosas do Sri Lanka, que tem na safira seu principal item de exportação, movimenta pelo menos US$ 103 milhões por ano.
As safiras azuis recebem essa denominação por causa da marca característica no centro das pedras.
"No momento que a vi, decidi comprá-la", afirmou o atual dono da safira, que prefere ficar no anonimato, ao programa Newsday, do Serviço Mundial da BBC.
"Quando me apresentaram a pedra, suspeitei que poderia ser a maior safira azul do mundo. Então resolvi arriscar e comprá-la."
O proprietário afirmou que o valor que pagou pela gema é "absolutamente confidencial". A safira detentora do recorde anterior pesava 1.395 carats (279 gramas).
A pedra foi retirada na cidade de Ratnapura, no sul do Sri Lanka, conhecida como "Cidade das Gemas".


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O dono batizou a pedra de Estrela de Adão, em referência à crença muçulmana de que Adão tenha chegado ao Sri Lanka após ter sido expulso do Jardim do Éden.
Acredita-se que o personagem, considerado o primeiro profeta na tradição islâmica e em vertentes do cristianismo, tenha vivido nas encostas de uma montanha conhecida hoje como Pico de Adão.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

implante de olho biônico

Britânica se surpreende ao conseguir ver as horas após implante de olho biônico
A britânica Rhian Lewis, do País de Gales, foi uma das primeiras pacientes a ter um chip implantado na retina e recuperar parte da visão no Hospital Oftalmológico John Radcliffe, em Oxford.
Lewis, de 49 anos, começou a perder a visão quando ainda era criança, aos 5 anos, devido à retinose pigmentar. Ela perdeu totalmente a visão no olho direito e a maior parte do olho esquerdo.
"Com meu olho direito eu meio que consigo me mover (guiada) pela luz. Se está claro lá fora, eu meio que vou em direção à janela ou, se está escuro e as luzes estão acesas, navego (guiada) pelas lâmpadas, como uma mariposa", disse.
Em 2015 ela viajou até Oxford para fazer o implante do olho biônico: um chip minúsculo de 3 por 3 milímetros no olho direito.
O dispositivo substitui as células sensíveis à luz na retina e está conectado a um computador, também minúsculo, colocado embaixo da pele atrás da orelha de Lewis.
Quando o dispositivo é ligado, usando uma bobina magnética aplicada à pele, os sinais vão até o nervo ótico e, em seguida, para o cérebro.
Lewis ainda tinha o nervo ótico intacto e todas as conexões necessárias para a visão, mas a mente dela precisava de tempo para se ajustar aos sinais que, depois de tantos anos, foram "religados".
O chip tem poder de resolução de menos de 1% de um megapixel, o que não é muito em comparação com uma câmera de um celular, por exemplo, mas tem a vantagem de estar conectado ao cérebro humano, que tem mais de 100 bilhões de neurônios para processar informações.
Se os demais testes clínicos em Oxford forem bem-sucedidos, é possível que o implante seja disponibilizado no serviço público de saúde britânico, o NHS, e a equipe também espera que a tecnologia possa ser aplicada para outros problemas de visão.