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terça-feira, 15 de abril de 2014

A DEUSA PAGA MAIS VELHA

ASERÁ

Ainda hoje existem adoradores da deusa Aserá, que alegam que o Deus da Bíblia, Javé, era casado com Aserá e que esta o traiu com o deus Moloque... Infelimente quando Salomão abandonou a Deus, ele cultuou esta falsa deusa. A Ela Salomão construiu santuário em lugar alto.

Aserá, (do hebraico אשרה), é uma deusa do panteão semítico e amplamente citada na Bíblia. Aserá, era também adorada pelos cananitas fenícios e babilónicos, sendo nessas culturas conhecida pelos nomes de :

Asterath, Astorate, Asterote, Astarte, Aserá, Baalat

Conforme descrito no II Livro de Reis 23, a Deusa Aserá era adorada no Templo de Javé, quando o povo desviou-se de Deus.

O culto a deusa Aserá implicava em culto com sexo, onde os adoradores faziam sexo com as sacerdotisas do templo. As sacerdotisas de Aserá eram conhecidas por Qedeshim e nas Escrituras encontramos alusão a estas no livro de Deuteronómio 23,18, onde se lê:



«Entre as israelitas não haverá prostituta sagrada, [«Qedeshoth»], nem prostituto sagrado [«Qedeshim»] entre os israelitas.


Aserá era adorada em lugares altos, onde os seus sacerdotes lhe queimavam incenso, conforme revelado em II Reis 23, 8.



A adoração a Aserá era celebrado debaixo e árvores, os chamados "asherim" para ser colocada no altar dos seus templos, ou em lugares altos. Assim esta escrito:

não plantes um poste sagrado ou arvore junto a um altar que tenhas feito para Deus, nem levantes estela, [ coluna com inscrições] porque o teu Deus odeia-a

Deuteronómio 16:21.






Em 1934, o arqueólogo britânico James L. Starkey encontrou o jarro de Lachish, datado aproximadamente no 13º século a.E.C, provavelmente ano 1220.O jarro é decorado e contém inscrições raras do antigo alfabeto semítico. Na decoração há o desenho de uma árvore flanqueada por duas cabras com longos chifres para trás, que, segundo Ruth Hestrin, representa Asherah. Uma inscrição que segue pela borda do jarro tem sido reconstruída e traduzida por Frank M. Cross, como: “Mattan. Um oferecimento para minha senhora 'Elat”.

Na Bíblia vemos muitas vezes o povo de Israel se dsviando do culto verdadeiroe indo após deuses falsos como Aserá. Tais judeus apóstatas cultuavam ao Deus verdadeiro Javé e a Aserá, como se ambos fossem um casal de deuses como mostra a notícia abaixo:

" Em Khirbet el-Qom, ao oeste de Hebron, em 1967, outro arqueólogo encontrou um túmulo judaico da segunda metade do século VIII (Discovery, 1993), com uma inscrição na parede interior que Croatto (2001, p. 36) traduz como:“1. Urijahu [...] sua inscrição.2. Abençoado seja Urijahu por Javé (lyhwh)3. sua luz por Asherah, a que mantém sua mão sobre ele4. por sua rpy, que...”
desenhos e inscrições foram encontradas e identificadas como pithos A e pithos B. Na inscrição do pithos A se lê:“Diz... Diga a Jehallel... Josafa e...”:Abençoo-vos em YHWH de Samaria e sua Asherah”. No pithos B se lê:“Diz Amarjahu: Diga ao meu Senhor: Estás bem?”.Abençoo-te em YHWH de Teman e sua Asherah.Ele te abençoa e te guarde e com meu senhor ”.

sexta-feira, 21 de março de 2014

AGUA E COMBUSTIVEL

No futuro, você poderá ver um bando de gaivotas perdidas pairando em volta de seu posto de gasolina local. A razão disso é que, em vez de gasolina, os postos poderão estar cheirando como se fosse a praia. Isso depende das coisas darem certo para uma invenção criada por uma pessoa chamada John Kanzius, que criou um combustível alternativo tirado da água salgada. Por meio de uma descoberta absolutamente casual, Kanzius, um engenheiro de comunicação aposentado, descobriu uma coisa interessante: sob as condições apropriadas, a água salgada pode queimar a temperaturas incríveis. Com alguns ajustes, ela poderá servir como combustível alternativo para nossos carros no futuro.
salt water burning
Imagem cedida pela WPBF-TV
Sim, você está vendo a água queimar
A jornada de Kanzius até chegar a essa inspiração surpreendente começou com o diagnóstico de uma leucemia (em inglês) em 2003. Já prevendo a possibilidade de uma quimioterapia (em inglês) que poderia deixá-lo debilitado, ele decidiu que inventaria uma alternativa melhor para destruir as células cancerosas. Ele propôs usar seu gerador de radiofreqüência (RFG) e uma máquina que gera ondas de rádio e as focaliza em uma área concentrada. Kanzius usou o RFG para aquecer pequenas partículas metálicas inseridas nos tumores, destruindo-os sem danificar as células normais.
Mas o que um tratamento de câncer tem que ver com água salgada como combustível?
Durante uma demonstração do RFG, um observador notou que o aparelho estava fazendo com que a água dentro de um tubo de ensaio ficasse condensada. Se o RFG podia fazer a água condensar, teoricamente poderia separar o sal da água do mar. Talvez, assim, ele pudesse ser usado para dessalinizar a água, um assunto de proporções globais. O provérbio do velho marinheiro "Água, água por todos os lados e nem uma gota para beber" pode ser aplicado internamente da mesma forma - algumas nações estão ficando sem água e suas populações estão morrendo de sede, apesar de o mundo ser formado por 70% de água do oceano (em inglês). Um meio eficaz de remover o sal da água salgada poderia salvar inúmeras vidas. Portanto, não é surpresa que Kanzius tenha preparado seu RFG voltado para a dessalinização da água salgada.
Durante seu primeiro teste, contudo, ele notou um efeito colateral surpreendente. Quando Kanzius apontou o RFG para um tubo de ensaio cheio de água do mar, ele produziu faíscas. Essa reação não é normal para a água.
Kanzius tentou testar novamente, dessa vez acendendo uma toalha de papel e colocando-a em contato com a água enquanto a água estava no caminho do RFG. Ele teve uma surpresa maior ainda: o tubo de ensaio se inflamou e permaneceu aceso, enquanto o RFG ficou ligado.
As notícias da experiência chegaram com a alegação de ser uma espécie de piada, mas depois que os químicos da Universidade Penn State (em inglês) tiveram acesso ao RFG e fizeram suas próprias experiências, constataram que realmente era verdade. O RFG podia inflamar e queimar a água salgada. A chama podia atingir temperaturas tão altas quanto 1.650 graus Celsius (em inglês) e queimar enquanto o RFG estivesse ligado e apontado para ela.
Mas como é possível inflamar a água salgada? Por que os sujismundos descuidados que atiram pontas de cigarros (em inglês) acesos no mar não colocam todo o planeta (em inglês) em chamas? Tudo tem a ver com o hidrogênio. Em seu estado normal, a água salgada tem uma composição estável de cloreto de sódio (o sal), hidrogênio (em inglês) e oxigênio (em inglês) da água. As ondas de rádio do RFG de Kanzius, porém, rompem a estabilidade, desintegrando as ligações que mantêm as substâncias químicas da água salgada unidas. Isso libera as moléculas (em inglês) do hidrogênio volátil e o calor do RFG as inflama e queima indefinidamente.
Então, nossos carros logo estarão funcionando com água salgada em vez de gasolina? Pode ser que sim. Primeiro, existem algumas barreiras a serem superadas. Leia a próxima página e veja alguns dos problemas que precisam ser solucionados antes que possamos dirigir carros usando água salgada como combustível.

terça-feira, 18 de março de 2014

bacterias que comem energia

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A gente já ouviu falar sobre muitas dietas bizarras por aí. Coisas como Dieta da Bela Adormecida, Dieta da Sopa de Repolho, Dieta da Água Gelada, Dieta do Aleluia, Dieta do A Espera de Um Milagre, e por aí vai. A lista é infinita e, acredite, desse assunto eu entendo bastante. Mas, segundo descobertas dos cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, uma simples e comum espécie de bactéria tem como dieta o que toda mulher maníaca por controle de peso gostaria ser capaz de fazer: elas se alimentam por luz do sol e eletricidade.
A bactéria Rhodopseudomonas plustris pode usar condutividade natural para puxar elétrons de minerais localizados remotamente em solos e sedimentos enquanto se mantém na superfície, onde absorvem a luz solar necessária para produzir sua própria energia.
Peter Girguis, um dos pesquisadores envolvido no trabalho, disse que quando pensamos em eletricidade e organismos vivos, já relacionamos diretamente com uma das mais clássicas criaturas da literatura, o tenebroso Frankenstein. Mas, na verdade, todos os organismos vivos usam elétrons, que conduzem eletricidade, para funcionar. “No coração desta pesquisa está um processo chamado transferência de elétrons extracelular (TEE), que envolve o movimento de elétrons dentro e fora das células. O que fomos capazes de mostrar é que estes micróbios pegam eletricidade, que vai para o seu metabolismo central, e descrevemos alguns dos sistemas que estão envolvidos nesse processo”, conta Girguis.
Antes, os cientistas achavam que os micróbios precisavam de ferro para os abastecer com as quantidades de elétrons necessárias para produzirem energia. Mas os testes mostraram que não. Ao ligar um eletrodo em colônias de micróbios em um laboratório, os pesquisadores observaram que eles poderiam pegar elétrons de fontes não ferrosas, o que sugere que também podem usar outros minerais ricos em elétrons – como outros metais e compostos de enxofre – encontrados na natureza.

O gene

Usando ferramentas genéticas, os pesquisadores também foram capazes de identificar um gene que é fundamental para essa capacidade de transportar elétrons. E compreender exatamente qual é o papel desse gene na condução dessas partículas subatômicas é fundamental para os pesquisadores, pois, também segundo Girguis, “genes relacionados são encontrados em diversos outros micro-organismos da natureza, e nós ainda não sabemos exatamente qual é o papel que desempenham neles. Isso apenas oferece uma evidência tentadora de que outros micróbios estão realizando esse processo também”.

quarta-feira, 5 de março de 2014

CARRO A AR

Carro movido a ar deve chegar ao mercado em 2016 (Fonte da imagem: Divulgação/PSAPeugeotCitroën)
Um veículo inteiramente movido a ar é algo que normalmente ocupa a tenra idade de cabeças particularmente inventivas — o tipo de projeção normalmente acompanhada por coisas como “um dia”. Mas esse dia deve estar mais próximo do que nos parecia há até pouco tempo. Dois engenheiros da PSA Peugeot Citroën acreditam, de fato, no ideal infantil.
Ao utilizar duas tecnologias bem conhecidas da indústria — o motor a gasolina e o sistema hidráulico —, Andrés Yarce e Karim Mokaddem contornam o velho problema de projetos baseados no ar como combustível. Trata-se da necessidade de energia para gerar energia, já que é preciso comprimir o gás para que ele devolva algum trabalho. E o resultado pode ser algo interessante tanto do ponto de vista econômico quanto do ecológico.
Carro movido a ar deve chegar ao mercado em 2016 (Fonte da imagem: Divulgação/PSAPeugeotCitroën)

Até 80% de economia

Para contornar a questão, o projeto Hybrid Air, coordenado pelos dois, apareceu com um sistema relativamente simples mas bastante eficiente. Conforme mostra o esquema acima, trata-se de um motor híbrido formado por dois tanques de nitrogênio, uma bomba hidráulica e um motor convencional movido a gasolina.
Dessa forma, embora não tenha concebido um bólido totalmente movido a ar atmosférico, o projeto Hybrid Air garante ser capaz de reduzir o consumo de combustíveis convencionais entre 60% e 80%, dependendo da utilização do veículo.
Carro movido a ar deve chegar ao mercado em 2016 (Fonte da imagem: Divulgação/PSAPeugeotCitroën)
Eis como a coisa funciona:
  1. O carro híbrido utiliza nitrogênio comprimido, o qual é armazenado em um tanque de alta pressão;
  2. Uma bomba hidráulica e um pistão comprimem o nitrogênio para dentro do acumulador — de forma que, quando o gás é liberado (através do pressionamento do acelerador), a bomba acaba por funcionar em sentido reverso, passando a atuar como um motor. A energia do fluido hidráulico em movimento envia força para as rodas;
  3. Uma vez que o fluido tenha passado pelo motor, ele escoa para o acumulador com menos pressão, sendo reservado para utilização futura; e
  4. Um motor movido a gasolina entra em ação em aclives ou qualquer momento em que uma aceleração mais pronunciada se faz necessária. Entre os modelos possíveis, encontram-se o I3 de 1.2L e 82 cavalos de potência (nos subcompactos) e o I4 de 1.6L e 110 cavalos de potência (nos compactos).

Um híbrido com vantagens adicionais

Durante uma utilização normal, o projeto da Peugeot Citroën deve funcionar basicamente como um híbrido elétrico-gasolina. Entretanto, em termos de produtivos, o Hybrid Car é tanto mais leve quanto mais barato, trazendo ainda a vantagem de não precisar reservar um espaço generoso dentro da estrutura para uma bateria de longa duração.
“O sistema foi desenvolvido para durar tanto quanto o próprio carro”, explicou Yarce. “A única manutenção possível deve ser uma recarga de ar.”
Carro movido a ar deve chegar ao mercado em 2016 (Fonte da imagem: Divulgação/PSAPeugeotCitroën)
De qualquer forma, o resultado do protótipo fez tanto sucesso que a PSA Peugeot Citroën decidiu colocar logo os veículos em fabricação. De fato, o Hybrid Air deve aparecer como opção em todos os Citroën e Peugeot subcompactos na Europa (e possivelmente em mercados internacionais) em 2016. Embora nenhum preço tenha sido anunciado até o momento, foi dito que o valor final deve ser praticamente o mesmo de outros híbridos movidos a gasolina. 


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/carro/51881-carro-movido-a-ar-deve-chegar-ao-mercado-em-2016.htm#ixzz2v8vs6RgY

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

OS CARROS MAIS ESTRANHOS DO MUNDO


Se você é do tipo que gosta de ser diferente e ter coisas diferentes, os carros a seguir talvez façam a sua cabeça. A lista abaixo é repleta de veículos completamente distintos dos tradicionais com os quais estamos acostumados a sair por aí. Confira os modelos, selecione seu favorito e depois nos conte qual destas belezinhas você chamaria de “sua”. Tem de tudo: carros que se parecem com animais, com comida ou que são simplesmente bizarros demais. Divirta-se:

1 – Fuscaranha


2 – O escamado


3 – Devagar quase parando


4 – Modesto


5 – Hot dog


6 – Submarino


7 – Nas alturas


8 – Discreto


9 – Fofo


10 – Chulé móvel


11 – Brilhantina


12 – Ostentação


13 – Brinquedinho


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O QUE É VERDADE


Todo mundo que não fugiu da escola aprendeu a amar e admirar estas pessoas, pela genialidade, pela inteligência, pela grande capacidade de inventar. Só que está tudo errado. Eles foram gênios, foram inteligentes, mas a invenção pela qual eles são conhecidos não é deles. E não foram recebidas de presente, também.
Confira:
5 – GALILEU GALILEI
Galileu Galilei foi um astrônomo, físico e médico italiano. Pergunte a qualquer um na escola qual a maior contribuição de Galileu à ciência e a resposta que você vai ouvir provavelmente vai ser “o telescópio”. Bom, está na hora de abrir os olhos, e abanar as orelhas, por que Galileu não inventou o telescópio.
Quem inventou o telescópio?
Todo mundo espiando as estrelas, mas quem estava fazendo mais força para ver? O holandês Hans Lippershey. Em 1608, Hans completou o primeiro telescópio e tentou patenteá-lo, mas a patente foi recusada, sem nenhum motivo aparente.
Alguns países adiante, quando Galileu ouviu sobre o trabalho de Lippershey, ele rapidamente criou seu próprio telescópio, em 1609. E um que só conseguia ver um pouquinho a mais que o de Lippershey.
Enquanto Galileu nunca patenteou seu telescópio, o fato é que sempre que se fala em telescópio, é em Galileu que as pessoas pensam, enquanto Lippershey está praticamente ausente dos livros da escola.
E só para mostrar o quanto cada cientista é premiado, quatro luas em torno de Júpiter são chamadas de Galileanas, em homenagem ao dito cujo, e o que é que leva o nome de Lippershey? Uma cratera. Uma miserável cratera na superfície da nossa lua que será conhecida para sempre como a cratera Lippershey.
4 – ALEXANDER FLEMING
Sir Alexander Fleming é o nome do cientista que as pessoas pensam quando o assunto penicilina é trazido à baila. Há até uma historinha sobre como o pai de Fleming salvou um menino de se afogar na Escócia, e o pai deste quase afogado jurou pagar pela educação do jovem Fleming, como sinal de gratidão. Eventualmente, Fleming se graduou médico e descobriu a natureza curativa da penicilina que eventualmente salvou a vida de Winston Churchill quando o mesmo contraiu pneumonia. E quem era o garotinho que o pai de Fleming salvou em primeiro lugar? Winston eu-não-sei-nadar Churchill.
Tudo muito bonitinho, exceto pelo o fato que não é verdade. O tratamento de Churchill não foi feito com penicilina, e Fleming provavelmente não a descobriu.
Quem foi que descobriu a penicilina?
Difícil dizer. Os nativos de tribos do norte da África já vinham usando a penicilina há milhares de anos. Além disso, em 1897, Ernest Duchesne usou o fungo para curar a febre tifóide em seu porquinho da índia, prova de que ele estava sabendo o que a penicilina poderia fazer.
Outros cientistas não o levaram a sério na época, devido a sua idade e sua estranha preocupação com porquinhos da índia, então ele nunca recebeu nenhuma patente pelo seu trabalho. Ele morreu dez anos depois, de uma doença que poderia ter sido tratada com penicilina, aliás.
Mesmo quando Fleming acidentalmente descobriu a penicilina anos mais tarde, ele não pensou que ela poderia ser usada para ajudar alguém. Enquanto isto, alguns outros cientistas, Howard Florey, Norman Heatley, Andrew Moyer e Ernst Chain começaram a trabalhar com a penicilina e eventualmente dominaram a mesma e descobriram uma forma de produzi-la em massa.
Enquanto Fleming supostamente nem mesmo acreditou na potencialidade do fungo, ele será sempre lembrado como o gênio inventor de penicilina e salvador de Winston Churchill.
3 – ALEXANDER GRAHAM BELL
O grande Bell. O homem por trás do telefone e um cara legal. Bell dedicou muito do seu tempo trabalhando com pessoas surdas. Sua esposa era surda, sua mãe era surda e ele era até mesmo o professor favorito de Helen Keller. Com sua quase obsessão de tempo integral com pessoas surdas, é incrível que ele tenha tido tempo para inventar o telefone.
Quem foi que inventou o telefone?
Em, 1860, um italiano chamado Antonio Meucci demonstrou seu primeiro telefone funcional (que ele chamava de “teletrofono”). Onze anos mais tarde (ainda cinco antes do telefone de Bell entrar em cena), ele registrou uma patente temporária para sua invenção. Em 1874, Meucci não conseguiu pagar os US$10 (R$20) para renovar sua patente, por que ele era um italiano pobre e doente.
Dois anos depois, Bell registrou a sua patente de telefone. Meucci tentou processá-lo, é claro, e tentou recuperar os registros dos planos e desenhos originais que ele havia enviado a um laboratório na Western Union, mas incrivelmente estes registros haviam desaparecido. E onde é que Bell estava trabalhando naquela época? Sim, você adivinhou, no mesmo laboratório da Western Union onde Meucci jurou ter mandado seus planos originais. Meucci logo sumiu de cena.
Teria Bell, dada sua posição conveniente no laboratório da Western Union, destruído os registros de Meucci e alegado que o telefone era sua invenção? Difícil dizer. Há quem diga que “sim, sem dúvida alguma”, enquanto outros apenas dizem “provavelmente”. Faz sentido, se você examinar os fatos: Bell tinha um bom número de invenções no bolso, não é ilógico pensar que ele ficou ganancioso. Além disso, para quê Bell iria precisar de um telefone? A mãe e a esposa eram surdas, para quem ele iria telefonar?
2 – ALBERT EINSTEIN
De acordo com todos os livros de ciência e aquele episódio do Animaniacs, Albert Einstein, o Homem do Século da Time Magazine, inventou a Teoria da Relatividade. Certamente, quando você ouve o nome Einstein, você deve pensar “ele descobriu a relatividade” ou “ele que inventou a equação E=mc²”, ou então “um cara totalmente maníaco por sexo”. Só uma destas é verdadeira (a parte do maníaco por sexo).
Quem de fato inventou a Teoria da Relatividade?
Na maior parte, Henry Poincaré. Poincaré era o maior especialista em relatividade no final do século 19, e muito provavelmente a primeira pessoa a apresentar formalmente a teoria da relatividade. Se você fosse Einstein e quisesse escrever sobre a relatividade, você provavelmente iria querer ter um papinho com o maior especialista em relatividade, certo? Se você respondeu “sim”, então você realmente não é Einstein.
De acordo com o famoso trabalho de Einstein, “On the Electrodynamics of Moving Bodies” (Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento”, em tradução livre), Poincaré, apesar de ter publicado 30 livros e mais de 500 artigos, não vale a pena ser mencionado. Poincaré não recebe uma única referência, a menos que você considere o plagiarismo um tipo de referência indireta. Einstein não coloca o Poincaré nas referências, nos rodapés, em lugar nenhum do seu paper.
De acordo com o livro de Peter Galison, “Einstein’s Clock, Poincaré’s Maps: Empires of Time” (“O Relógio de Einstein, o Mapa de Poincaré: Impérios do Tempo” em tradução livre), Einstein e um grupo de amigos formaram o chamado The Olympia Academy e se reuniam regularmente para discutir seus trabalhos e o trabalho de outros cientistas. O livro menciona especificamente como Poincaré foi um dos cientistas que Einstein e seu batalhão nerd discutiram.
É interessante que Einstein sentou e discutiu o trabalho de Poincaré por anos, publicou um livro que descrevia uma teoria muito parecida com a dele, e não fez referência a Poincaré nem uma vez em seu livro todo. Uma boa indicação de que isso seja plágio.
1 – THOMAS EDISON
Thomas Edison, descrito como um dos “mais prolíficos inventores do mundo”, com um recorde de 1.093 patentes com seu nome. Edison ainda hoje é celebrado nas escolas do mundo todo como tendo inventado a lâmpada, o filme, a eletricidade, e um bando de outras porcarias que ele não está relacionado nem de longe.
Já que não há espaço na internet para falar de todas as invenções de Edison que ele não inventou, vamos hoje ficar com a lâmpada.
Quem foi que inventou a lâmpada?
Uma outra pessoa. Todos sabemos que Edison explorava o pobre, mas brilhante, Nikola Tesla, mas em quem mais que Edison pisava?
Um monte de gente estava mexendo com a ideia da lâmpada (Jean Foucault, Humphrey Davy, J. W. Starr, outros caras sobre os quais você nunca vai ler em um livro de história da escola), mas Heinrich Goebel provavelmente foi a primeira pessoa a ter inventado a lâmpada, em 1854. Ele tentou vendê-la para Edison, que não viu nenhum uso prático na invenção e recusou. Pouco tempo depois, Goebel morreu e, logo depois, Edison comprou a patente de Goebel (você sabe, aquela que ele não viu valor algum) da viúva empobrecida do Goebel a um custo muito mais baixo do que ela realmente valia.
Ferrar com um inventor pode ser o suficiente para Galileu, mas Edison era um sonhador e não ficou satisfeito só com um inventor que nunca será lembrado. Então, depois de Goebel, e um ano antes de Edison “inventar” sua lâmpada, Joseph Wilson Swan desenvolveu e patenteou uma lâmpada que funcionava. Quando ficou claro a Edison que no tribunal ele não ganharia de Swan, fez dele um parceiro, formando a Ediswan United Company, na prática comprando Swan e sua patente.
Não muito depois, Edison comprou a ideia completamente, deixando todos os registros da lâmpada sob os cuidados da Edison Company. Claro, Swan ganhou dinheiro por isso, mas ao comprar todos os registros, Edison podia ficar com todos os créditos pela lâmpada. Então, pelo que as histórias sugerem, Edison pode ter sido um sacana com uma enorme lista de inventores que ele pisou, ameaçou, explorou ou comprou, mas o que dizem sobre o Edison nos livros? O pai da maldita lâmpada.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

ISSO QUE E PISCINA

Quando tudo o que você mais quer na vida é ter uma piscina no lugar da sua cama, principalmente depois desse calorão todo, vale lembrar que nosso planeta está cheio de belezas naturais que, além de encantadoras, parecem cenários ideais para dias de alta temperatura. Nem todos eles, porém, são recomendados para banhos, mas mesmo assim valem a pena pela vista que, por si só, já refresca.
Este post vai falar particularmente de buracos naturais e sumidouros incríveis espalhados pelo planeta. Confira esses lugares mágicos e depois nos conte qual deles é seu favorito:

Dean’s Blue Hole, Bahamas

Talvez não seja uma boa ideia mergulhar nesse local, que, apesar de lindo, pode ser muito perigoso. Por que tanto perigo? Pela profundidade. Estamos falando do buraco natural mais fundo do mundo, com 202 metros de profundidade – mais ou menos a altura de um prédio de 67 andares. O buraco fica na baía de Clarence Town.

2 – Lago Vermelho, Croácia

Localizado próximo à cidade de Imotski, na Croácia, o Lago Vermelho é conhecido por suas imensas cavernas e penhascos. Só para você ter ideia, do lago até o topo da caverna que o cerca são 241 metros. O volume do buraco é de aproximadamente 30 milhões de metros cúbicos, característica que justifica o fato de esse ser o terceiro maior sumidouro do mundo.

3 – Morning Glory Pool, Wyoming, EUA

Essa belíssima piscina termal (foto de capa) fica no parque Yellowstone, e indo até lá você pode ver a beleza dessas águas bem de perto. A profundidade é de quatro metros, e a cor diferente do lago se dá devido à presença de uma bactéria que vive nele.

4 – Balaa, Líbano

Esse sumidouro no Norte do Líbano fica ao fundo de uma caverna de 250 metros. Como se o local não fosse lindo o suficiente, há uma cachoeira de presente, criando o visual incrível que você pode ver na foto acima.

5 – Bimmah, Omã

O país árabe tem um belíssimo sumidouro, que conta com um túnel subaquático responsável pela conexão das águas do buraco com as do mar. É permitido mergulhar nesse buraco, mas, como sempre, toda a atenção é pouca. O local fica a 6 km de Dibab.

6 – The Great Blue Hole, Belize

O imenso sumidouro submarino fica localizado a 70 km da Cidade de Belize. O buraco tem 124 metros de profundidade, 300 de diâmetro e é considerado patrimônio mundial pela Unesco.

7 – Buraco de Kimberley, África do Sul

É difícil de acreditar, mas esse buraco foi construído por homens, e não pela natureza, como todos os outros. Kimberley é conhecida como a capital mundial da indústria de diamantes – é por causa de escavações à procura das pedrinhas de carbono que o “Big Hole” – ou “Buraco Grande”, em uma tradução livre – foi cavado e atingiu a impressionante marca de 1,1 km de profundidade.
Foram retirados 28 milhões de toneladas de poeira do local escavado, resultando em uma produção de 14,5 milhões de quilates de diamantes. Isso tudo resultou no que é considerado hoje o maior buraco feito por humanos em todo o mundo. Aqui foi encontrado o diamante Estrela da África, de 83,5 quilates.

8 – Zacatón, México

As águas termais de Zacatón formam o sumidouro mais fundo de todo o planeta, com 339 metros de profundidade.

9 – Ik Kil, México

O buraco natural fica localizado em Tinúm, Yucatán, no México, e faz parte do Parque Arqueológico Ik Kil, onde o visitante conta com passeios turísticos de ônibus e até opções de mergulho. Para chegar às águas, você vai precisar descer um paredão de 26 metros – mas não se preocupe, o local é equipado com uma escada.
O buraco conta com pequenas cachoeiras formadas pelas folhas que descem até as águas. Além disso, há diversos bagres negros que vão nadar ao seu lado no sumidouro.

verdade ou mentira

 GALILEU GALILEI
Galileu Galilei foi um astrônomo, físico e médico italiano. Pergunte a qualquer um na escola qual a maior contribuição de Galileu à ciência e a resposta que você vai ouvir provavelmente vai ser “o telescópio”. Bom, está na hora de abrir os olhos, e abanar as orelhas, por que Galileu não inventou o telescópio.
Quem inventou o telescópio?
Todo mundo espiando as estrelas, mas quem estava fazendo mais força para ver? O holandês Hans Lippershey. Em 1608, Hans completou o primeiro telescópio e tentou patenteá-lo, mas a patente foi recusada, sem nenhum motivo aparente.
Alguns países adiante, quando Galileu ouviu sobre o trabalho de Lippershey, ele rapidamente criou seu próprio telescópio, em 1609. E um que só conseguia ver um pouquinho a mais que o de Lippershey.
Enquanto Galileu nunca patenteou seu telescópio, o fato é que sempre que se fala em telescópio, é em Galileu que as pessoas pensam, enquanto Lippershey está praticamente ausente dos livros da escola.
E só para mostrar o quanto cada cientista é premiado, quatro luas em torno de Júpiter são chamadas de Galileanas, em homenagem ao dito cujo, e o que é que leva o nome de Lippershey? Uma cratera. Uma miserável cratera na superfície da nossa lua que será conhecida para sempre como a cratera Lippershey.

ALEXANDER FLEMING
Sir Alexander Fleming é o nome do cientista que as pessoas pensam quando o assunto penicilina é trazido à baila. Há até uma historinha sobre como o pai de Fleming salvou um menino de se afogar na Escócia, e o pai deste quase afogado jurou pagar pela educação do jovem Fleming, como sinal de gratidão. Eventualmente, Fleming se graduou médico e descobriu a natureza curativa da penicilina que eventualmente salvou a vida de Winston Churchill quando o mesmo contraiu pneumonia. E quem era o garotinho que o pai de Fleming salvou em primeiro lugar? Winston eu-não-sei-nadar Churchill.
Tudo muito bonitinho, exceto pelo o fato que não é verdade. O tratamento de Churchill não foi feito com penicilina, e Fleming provavelmente não a descobriu.
Quem foi que descobriu a penicilina?
Difícil dizer. Os nativos de tribos do norte da África já vinham usando a penicilina há milhares de anos. Além disso, em 1897, Ernest Duchesne usou o fungo para curar a febre tifóide em seu porquinho da índia, prova de que ele estava sabendo o que a penicilina poderia fazer.
Outros cientistas não o levaram a sério na época, devido a sua idade e sua estranha preocupação com porquinhos da índia, então ele nunca recebeu nenhuma patente pelo seu trabalho. Ele morreu dez anos depois, de uma doença que poderia ter sido tratada com penicilina, aliás.
Mesmo quando Fleming acidentalmente descobriu a penicilina anos mais tarde, ele não pensou que ela poderia ser usada para ajudar alguém. Enquanto isto, alguns outros cientistas, Howard Florey, Norman Heatley, Andrew Moyer e Ernst Chain começaram a trabalhar com a penicilina e eventualmente dominaram a mesma e descobriram uma forma de produzi-la em massa.
Enquanto Fleming supostamente nem mesmo acreditou na potencialidade do fungo, ele será sempre lembrado como o gênio inventor de penicilina e salvador de Winston Churchill.

 ALEXANDER GRAHAM BELL
O grande Bell. O homem por trás do telefone e um cara legal. Bell dedicou muito do seu tempo trabalhando com pessoas surdas. Sua esposa era surda, sua mãe era surda e ele era até mesmo o professor favorito de Helen Keller. Com sua quase obsessão de tempo integral com pessoas surdas, é incrível que ele tenha tido tempo para inventar o telefone.
Quem foi que inventou o telefone?
Em, 1860, um italiano chamado Antonio Meucci demonstrou seu primeiro telefone funcional (que ele chamava de “teletrofono”). Onze anos mais tarde (ainda cinco antes do telefone de Bell entrar em cena), ele registrou uma patente temporária para sua invenção. Em 1874, Meucci não conseguiu pagar os US$10 (R$20) para renovar sua patente, por que ele era um italiano pobre e doente.
Dois anos depois, Bell registrou a sua patente de telefone. Meucci tentou processá-lo, é claro, e tentou recuperar os registros dos planos e desenhos originais que ele havia enviado a um laboratório na Western Union, mas incrivelmente estes registros haviam desaparecido. E onde é que Bell estava trabalhando naquela época? Sim, você adivinhou, no mesmo laboratório da Western Union onde Meucci jurou ter mandado seus planos originais. Meucci logo sumiu de cena.
Teria Bell, dada sua posição conveniente no laboratório da Western Union, destruído os registros de Meucci e alegado que o telefone era sua invenção? Difícil dizer. Há quem diga que “sim, sem dúvida alguma”, enquanto outros apenas dizem “provavelmente”. Faz sentido, se você examinar os fatos: Bell tinha um bom número de invenções no bolso, não é ilógico pensar que ele ficou ganancioso. Além disso, para quê Bell iria precisar de um telefone? A mãe e a esposa eram surdas, para quem ele iria telefonar?

ALBERT EINSTEIN

De acordo com todos os livros de ciência e aquele episódio do Animaniacs, Albert Einstein, o Homem do Século da Time Magazine, inventou a Teoria da Relatividade. Certamente, quando você ouve o nome Einstein, você deve pensar “ele descobriu a relatividade” ou “ele que inventou a equação E=mc²”, ou então “um cara totalmente maníaco por sexo”. Só uma destas é verdadeira (a parte do maníaco por sexo).
Quem de fato inventou a Teoria da Relatividade?
Na maior parte, Henry Poincaré. Poincaré era o maior especialista em relatividade no final do século 19, e muito provavelmente a primeira pessoa a apresentar formalmente a teoria da relatividade. Se você fosse Einstein e quisesse escrever sobre a relatividade, você provavelmente iria querer ter um papinho com o maior especialista em relatividade, certo? Se você respondeu “sim”, então você realmente não é Einstein.
De acordo com o famoso trabalho de Einstein, “On the Electrodynamics of Moving Bodies” (Sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimento”, em tradução livre), Poincaré, apesar de ter publicado 30 livros e mais de 500 artigos, não vale a pena ser mencionado. Poincaré não recebe uma única referência, a menos que você considere o plagiarismo um tipo de referência indireta. Einstein não coloca o Poincaré nas referências, nos rodapés, em lugar nenhum do seu paper.
De acordo com o livro de Peter Galison, “Einstein’s Clock, Poincaré’s Maps: Empires of Time” (“O Relógio de Einstein, o Mapa de Poincaré: Impérios do Tempo” em tradução livre), Einstein e um grupo de amigos formaram o chamado The Olympia Academy e se reuniam regularmente para discutir seus trabalhos e o trabalho de outros cientistas. O livro menciona especificamente como Poincaré foi um dos cientistas que Einstein e seu batalhão nerd discutiram.
É interessante que Einstein sentou e discutiu o trabalho de Poincaré por anos, publicou um livro que descrevia uma teoria muito parecida com a dele, e não fez referência a Poincaré nem uma vez em seu livro todo. Uma boa indicação de que isso seja plágio.

 THOMAS EDISON
Thomas Edison, descrito como um dos “mais prolíficos inventores do mundo”, com um recorde de 1.093 patentes com seu nome. Edison ainda hoje é celebrado nas escolas do mundo todo como tendo inventado a lâmpada, o filme, a eletricidade, e um bando de outras porcarias que ele não está relacionado nem de longe.
Já que não há espaço na internet para falar de todas as invenções de Edison que ele não inventou, vamos hoje ficar com a lâmpada.
Quem foi que inventou a lâmpada?

Uma outra pessoa. Todos sabemos que Edison explorava o pobre, mas brilhante, Nikola Tesla, mas em quem mais que Edison pisava?
Um monte de gente estava mexendo com a ideia da lâmpada (Jean Foucault, Humphrey Davy, J. W. Starr, outros caras sobre os quais você nunca vai ler em um livro de história da escola), mas Heinrich Goebel provavelmente foi a primeira pessoa a ter inventado a lâmpada, em 1854. Ele tentou vendê-la para Edison, que não viu nenhum uso prático na invenção e recusou. Pouco tempo depois, Goebel morreu e, logo depois, Edison comprou a patente de Goebel (você sabe, aquela que ele não viu valor algum) da viúva empobrecida do Goebel a um custo muito mais baixo do que ela realmente valia.
Ferrar com um inventor pode ser o suficiente para Galileu, mas Edison era um sonhador e não ficou satisfeito só com um inventor que nunca será lembrado. Então, depois de Goebel, e um ano antes de Edison “inventar” sua lâmpada, Joseph Wilson Swan desenvolveu e patenteou uma lâmpada que funcionava. Quando ficou claro a Edison que no tribunal ele não ganharia de Swan, fez dele um parceiro, formando a Ediswan United Company, na prática comprando Swan e sua patente.
Não muito depois, Edison comprou a ideia completamente, deixando todos os registros da lâmpada sob os cuidados da Edison Company. Claro, Swan ganhou dinheiro por isso, mas ao comprar todos os registros, Edison podia ficar com todos os créditos pela lâmpada. Então, pelo que as histórias sugerem, Edison pode ter sido um sacana com uma enorme lista de inventores que ele pisou, ameaçou, explorou ou comprou, mas o que dizem sobre o Edison nos livros? O pai da lâmpada.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

CAIFAS

Quando ele recebeu os dois apóstolos diante de si já carregava um grande peso nas costas. Não apenas por ser um dos principais homens daquele povo, mas pelas atitudes que, ao longo de sua história, o fizeram ser respeitado por uns e odiado por outros. Foi ele que, diante dos sacerdotes, dos religiosos e de todos aqueles que queriam conservar o poder, decidiu o destino daquele que era chamado o Cristo. Sumo sacerdote do ano, genro de seu antecessor, Anás, Caifás concordou que se o Jesus nazareno seguisse operando milagres diante de todos e ensinando coisas que nem mesmo os religiosos podiam ensinar, ganharia mais e mais seguidores. E isso era um problema.
Era importante que a igreja mantivesse seu poder e, para isso, ninguém podia contestar as ordens dadas pelos sacerdotes. Se os seguidores de Jesus entendessem suas palavras e se levantassem contra os religiosos, pouco esses poderiam fazer para salvar o seu poder.
Vós nada sabeis, nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação.”
Foi o que ele disse. Não sobre si, obviamente, mas sobre Aquele que vinha angariando multidões atrás de si. E assim ficou decidido que Jesus morreria pelas mãos daquele povo. Os dois apóstolos que foram levados até Caifás não se abalavam diante da presença daquela autoridade. Para eles, muito mais poder tinha Quem ensinou os dois. Foram levados ali porque andavam fazendo milagres e ensinando ao povo sobre a ressuscitação da carne, sobre aquilo que viram.
Estavam presentes Caifás, Anás e seus filhos, e, apesar de tantos homens instruídos, nenhum deles pôde encontrar um jeito de mentir ao povo dizendo contra aqueles homens. Pedro e João, os apóstolos do mesmo Jesus de quem Caifás decretou a morte, haviam aprendido com seu Mestre como falar em nome de Deus e, dessa forma, era impossível contradizê-los.
Não era a primeira vez que Pedro ficava na presença de Caifás. Da vez mais impactante, o apóstolo viu seu Ensinador ser espancado e torturado durante a madrugada.
“Este disse: Posso destruir o santuário de Deus e reedificá-lo em três dias”, falaram dois homens que estavam ali para condenar Jesus. Procuravam crimes que Jesus haveria cometido, mas nada encontravam de ruim sobre o homem.
“Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus”, insistiu Caifás diante do silêncio do réu.
“Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu”, respondeu o Outro.
“Blasfemou!” Gritava Caifás em seu acesso de raiva e satisfação por ter finalmente pego o Homem. “Que necessidade mais temos de testemunhas? Eis que ouvistes agora a blasfêmia!” E rasgou as roupas de Jesus.
Voltando-se ao público, que parecia celebrar junto a ele pelo espetáculo, bradou: “Que vos parece?”
E ouviu a resposta em uníssono: “É réu de morte.”
***
Pedro e João foram intimados à presença do sumo sacerdote para que pudessem ser parados, mas isso não foi possível. Caifás ordenou então que eles operassem seus milagres, mas não falassem em nome de Jesus, mas esses negaram o disparate.
Quando Caifás e os seus levaram Jesus ao governador Pilatos e viram que, por vias religiosas, não poderiam condenar Jesus, o sumo sacerdote teve a inteligência de implantar em Pilatos a ideia de que Jesus falava em depor o imperador de Roma.
Ora! Na época isso era crime de morte e os que criam em Jesus o chamavam de “O Rei filho de Davi”. Algumas vezes, o próprio Nazareno dissera que era o Filho do Homem, que estava sobre o Reino dos Céus e o reino dos filhos de Deus.
Distorcer as palavras de Jesus foi fácil, fazer Seus servos se calarem, não. E os dois foram embora dali, deixando para trás a preocupação de que aquela tormenta nunca acabaria para os sacerdotes.
Esses foram os feitos de Caifás, que, durante os anos 18 e 37, foi sumo sacerdote dos judeus. E seu nome entrou para a História como o homem que condenou Jesus.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Manuscritos do Mar Morto



Os Manuscritos do Mar Morto estão entre as maiores descobertas da arqueologia bíblica da História. Encontrados por acaso em uma caverna em Qumran no século passado, constituem alguns dos mais antigos registros escritos da Bíblia já encontrados, com mais de 2 mil anos. Em 2012, grande parte dos pergaminhos foi disponibilizada ao público pela internet.
Recentemente, a biblioteca virtual dos pergaminhos ganhou uma grande atualização, com mais 10 mil fotos em alta resolução, índice melhorado, novo mecanismo de busca e acesso facilitado por redes sociais.

Os pergaminhos digitais já contam mais de 500 mil acessos desde a inauguração do site, e conquistam 25 mil novos usuários a cada mês, na contagem atual. Começou com tradução e comentários em inglês, e a nova versão trouxe as versões para o alemão e o russo.
Os originais são conservados em Israel em condições artificiais que reproduzem a maneira em que estavam armazenados nas cavernas de Qumran, preservados por mais de 2 milênios.
Caso ainda não tenha visto a obra, visite 
www.deadseascrolls.org.il/featured-scrolls.