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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

O CARRO VOADOR

Estamos cada dia mais perto de vivermos a vida de um Jetson,
 e isso não tem nada a ver com cachorros falantes ou esteiras do lado de fora de prédios - pelo menos por enquanto. A ideia que está por vir é
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muito mais prática: a empresa americana Terra fugia anunciou que irá

 iniciar seus testes para o primeiro carro voador do mundo sair do papel.
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O que limitava o início das tentativas era uma autorização que acabou de chegar. A FAA (sigla em inglês para a agência que regula o espaço aéreo americano), liberou o céu de todo território do país para experimentações com o carro que voa. Para usufruir da licença, a empresa deve sempre informar as autoridades quando os testes serão feitos, evitando quaisquer tipo de acidentes.

domingo, 20 de dezembro de 2015

GOOGLE INVENTA RELÓGIO QUE TIRA O SANGUE SEM AGULHA

Você um dia já tinha imaginado isso?
Google cria dispositivo que coleta sangue sem ajuda de agulhas
A coleta do sangue é feita através de um dispositivo cilíndrico, e a amostra é estudada em um outro aparelho que lembra um relógio digital  
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Uma novidade para quem tem medo de agulha. A Google registrou uma nova patente de um sistema que visa coletar sangue sem precisar de agulhas, segundo o site Catraca Livre. A coleta do sangue é feita através de um dispositivo cilíndrico, e a amostra é estudada em um outro aparelho que lembra um relógio digital.
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O uso é muito simples, basta o paciente pressionar o aparelho contra a pele e apertar uma tecla, que gera um aumento rápido de gás no pequeno cilindro. Logo depois, uma micropartícula rompe o tecido e retira uma gota de sangue, que é sugada para dentro do cilindro devido à pressão negativa.
Se tudo der certo, o aparelho pode ser muito útil para mais de 12 milhões de pessoas que sofrem de diabetes no Brasil.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Transplante Peniano - Coisa de loko !

Transplante Peniano
Que Loucura!

A nova ideia nos E.U.A é se focar nos veteranos de guerra, para serem literalmente suas cobaias, focar nos veteranos de conflitos. 60 jovens homens retornados da guerra estão sendo selecionados para participarem desses primeiros procedimentos em solo americano. Apesar da descrença de alguns especialistas, os envolvidos no projeto clamam que o pênis seria completamente funcional, possibilitando até a paternidade nos casos em que os testículos não foram afetados. Mas, de qualquer forma, as principais vantagens não serão físicas, e sim psicológicas. "Esses homens, em geral, tem orgulho de seu corpo 


e masculinidade. Se isso é destruído, pode ser psicologicamente devastador", afirma Psicólogos
As cirurgias estão planejadas para o próximo ano, e talvez sejam só o começo. A ideia é que, o mais breve possível, os procedimentos sejam liberados para civis em geral 
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Só a ideia de pensar misto é aterrorizante para muitos homens, pois isto é um tabu muito grande! E você o que pensa sobre este assunto?





ONDA ERRANTE



Se você acha o tsunami terrível precisa ver o que a onde errante faz!


Ondas traiçoeiras, também conhecidas como ondas errantes, ondas monstruosas, ondas assassinas e ondas excepcionais, chamadas também de “rogue waves” foram teorizadas pela ciência durante séculos, até serem provadas em 1 de janeiro de 1995, em uma plataforma de petróleo na Noruega. Em um mar agitado com ondas médias de 12 metros, a plataforma de petróleo estava alta demais para ser tocada, até que uma única onda de pelo menos 25 metros surgiu.


Ondas traiçoeiras, também conhecidas como ondas errantes, ondas monstruosas, ondas assassinas e ondas excepcionais, chamadas também de “rogue waves” foram teorizadas pela ciência durante séculos, até serem provadas em 1 de janeiro de 1995, em uma plataforma de petróleo na Noruega. Em um mar agitado com ondas médias de 12 metros, a plataforma de petróleo estava alta demais para ser tocada, até que uma única onda de pelo menos 25 metros surgiu.

As ondas errantes são possivelmente, as ocorrências mais terríveis sobre o oceano. Sem nenhum aviso prévio, surgem ondas de várias dezenas de altura com limites máximos desconhecidos (25 metros é definitivamente pouco, já que uma de 47 metros atingiu a Irlanda em 1985), verdadeiras paredes quase verticais de água facilmente capazes de destruir qualquer coisa.
Elas podem ser causadas por vários fatores, como fortes ventos e correntes. São raras, ocorrendo apenas uma vez a cada 200.000 ondas, mas são um pouco mais prevalentes no Triângulo das bermudas do que nas zonas calmas dos oceanos do mundo todo, por causa de furacões e da Corrente do Golfo.

Logo mais falaremos sobre ondas gigantescas e locais onde sua frequência e maior...mas em outro post, Até Lá!



sábado, 12 de dezembro de 2015

O QUE É UM TSUNAMI?



Tsunami, é uma palavra que significa onda do porto, corresponde às ondas provocadas por deslocamento da crosta oceânica que empurra a massa de água para cima, além do deslocamento de terras e gelo ou impacto de um meteorito no mar.
Em geral, um Tsunami é formado a partir de anomalias que provocam deslocamentos de uma enorme massa de água como terremotos, deslocamentos de massa continental, erupções vulcânicas ou meteorito, esse fenômeno pode surgir sempre que ocorrer acidentes geológicos de forma repentina na superfície marinha, que faz deslizar de forma vertical a massa de água.
Grande parte dos Tsunamis ocorre no Oceano Pacífico, no entanto, nada impede que aconteça em qualquer lugar e hora.
Os Tsunamis são ondas gigantescas, existem estimativas de ondas com mais de 30 a 40 metros de altura e velocidade com mais de mil quilômetros por hora, essa formação de grandes ondas ocorrem também a partir de terremotos continentais, um exemplo disso foi o Grande abalo sísmico do Chile, que resultou em mortes no Havaí, que, apesar da distância, foi atingido por ondas que migraram pelo Pacífico.
Esse fenômeno natural é um perigo real e em muitos casos é difícil de prever, quando acontece certamente produz uma grande destruição, além de inúmeras mortes, diante disso é de fundamental importância a dispersão em todos os oceanos de equipamentos e sondas para identificar possíveis abalos e assim evacuar áreas para que pelo menos vidas humanas sejam poupadas, uma vez que prejuízos financeiros são inevitáveis nesse caso.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

ILHA DE LIXO? ELA EXISTE E VOCÊ SABIA??

Sim!! Ela Existe!

Logo ali no oceano Pacífico, um aglomerado de plástico flutuante, com proporções continentais, ameaça à vida de diversas espécies marinhas e coloca em risco a saúde do nosso planeta. A descrição pode parecer sinopse de filme de ficção científico, mas a ilha de lixo, ou 7º continente, como também é chamada, apesar de pouco conhecida e divulgada, é uma realidade assustadora e absurda que tem causado danos ao meio ambiente.

A mancha de lixo, situada a meio caminho entre as costas da Califórnia e o Havaí, se estende por cerca de 1.000 Km e é formada por aproximadamente 4 milhões de toneladas de todo tipo de objeto plástico. São garrafas, embalagens, redes de pesca, sacolas e milhares de fragmentos de materiais que um dia já estiveram em terra firme, formando uma camada que atinge até 10 metros de profundidade em alguns pontos. 

Descoberta em 1997, pelo oceanógrafo americano Charles Moore, a ilha de lixo do Pacífico tem sido alvo de inúmeros estudos que visam analisar o impacto da poluição sobre a vida marinha.

O amontoado de lixo que se estende pelas águas do Pacífico é resultado do acúmulo de materiais despejados nas praias ou pelas embarcações em alto mar. Estima-se que das 100 milhões de toneladas de plástico produzidas em um ano, 10% acaba no mar. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, existe, em média, cerca de 18 mil pedaços de plástico visíveis flutuando em cada quilômetro quadrado de mar. Arrastado pelas correntes marítimas, esse montante se acumula para formar o amontoado assustador, digno de superprodução apocalíptica hollywoodiana.


A ilha de lixo tem causado danos à vida marítima. Os resíduos flutuantes se prendem aos animais dificultando a locomoção e, muitas vezes, são confundidos com alimento pelos peixes e aves, provocando danos no sistema digestivo. Além disso, o material descartado também tem retornado à costa de algumas ilhas, comprometendo os cenários litorâneos e a vida de outras espécies.


Apesar de ameaçador, o problema não tem recebido grande atenção das autoridades. O principal motivo é que a placa flutuante de lixo se encontra em águas de pouca utilização, tanto para navegação comercial quanto para o turismo. Por enquanto, a situação tem preocupado apenas ecologistas e cientistas.



Confira abaixo o tempo estimado para a decomposição de alguns materiais e pense bem antes de deixa-los no mar.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Kepler-22b

Kepler-22b

O parente da mãe terra Kepler-22b localizado em uma região habitável de outro sistema solar, ele renova a esperança do homem de encontrar alguma forma de vida fora da Terra. O problema é que ele está tão distante de nós - cerca de 600 anos-luz - que seriam necessárias algumas gerações de aventureiros espaciais até que alguém consiga chegar lá. Ou seja, pelo menos com a tecnologia atual, é impossível explorar esse corpo celeste.
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Percorrer essa distância com a tecnologia existente é "algo inconcebível". "Uma nave espacial orbitando a Terra viaja a 27 mil km/h e, para romper a força gravitacional terrestre, precisa-se de 40 mil km/h. Apesar de parecer muito, não é nada se comparado à velocidade da luz, que é de 300 mil km/s. É impraticável chegarmos ao Kepler-22b com a tecnologia existente nesse início de terceiro milênio", lamenta.
Veja ele em comparação a terra
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Astrônomo e professor do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Kepler Oliveira concorda: "Não há nada que tenha massa que possa viajar na velocidade da luz. Muito menos numa velocidade maior", afirma o cientista.
Algumas teorias especulam uma possibilidade: o uso de dobras espaciais, também chamadas de "buracos de minhoca" (wormhole, em inglês), que serviriam como atalhos para viagens espaciais. A ideia se baseia na Teoria da Relatividade de Albert Einstein, que diz que grandes massas de gravidade aglomeradas criariam fendas no espaço-tempo, formando curvas imperceptíveis. Assim, seriam quatro dimensões: três relativas ao espaço (altura, largura e espessura) e mais uma, o tempo, o espaço seria dobrado, curvado, aproximando dois pontos distantes e diminuindo o tempo de passagem entre um e outro. Seria uma ponte entre duas partes distantes no espaço sideral. De forma simples, seria como pegar dois pontos de uma folha de 50 cm de comprimento e aproximá-los. Uma formiga teria de percorrer toda a superfície para passar de um ponto ao outro. Mas outro inseto poderia voar alguns milímetros e rapidamente cruzar os 50 cm do papel"
Fascinante, não?!

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Maravilhas ou Mito?

Explorar o significado do termo: Cern: ficha de energia para desvendar
os segredos da matéria escura
Um passo fundamental para compreender a "nova física"
Paul Virtuani
O enxame de partículas formadas pela colisão de prótons feixes em 13 TeV detectadas pelo experimento Atlas (Cern / Atlas) sombra 810668106


CERN ganha um novo recorde. Depois de atualizar o superacceleratore LHC para obter o dobro da potência do que era necessário para revelar o bóson de Higgs, na noite entre 20 e 21 de Maio, em Genebra foram colidir dois feixes de prótons com registro de energia: 13 TeV , ou 13 trilhões de elétron-volts (unidade de energia utilizada a nível atômico). É um primeiro passo para a exploração de uma "nova física" pode fornecer dados importantes sobre a composição da matéria escura e da descoberta de novas dimensões.
sombra energia registro carouselNuovo no CERN

Energia ficha Nova no CERN

Registro
Cada feixe de prótons foi acelerado até 6,5 TeV, o que permitiu colisões a uma energia de 13 TeV, quase o dobro do recorde anterior alcançado na primeira fase das operações do LHC antes de ser desligado para a expansão. O resultado é particularmente significativa, pois era apenas um teste, que continuará nas próximas semanas para garantir que tudo está funcionando quando o acelerador estará plenamente operacional. Experimentos começará em junho, quando o LHC irá circular até 2.800 feixes de prótons ao invés das duas utilizadas no teste. Estará em pleno andamento, mesmo todos os quatro das experiências em curso no CERN (Alice, Atlas, CMS e LHCb).

Dois dos quatro experimentos são conduzidos por cientistas italianos: Titian Camporesi lidera o CMS e LHCb Paul Giubellino coordenadas. O próximo 01 de janeiro Fabiola Gianotti vai se tornar a primeira mulher a dirigir o Cern. "É realmente emocionante ver as vigas circular esta energia para gravar por horas no anel e ver as primeiras colisões a TeV 13", disse Anna Di Ciaccio entusiasmado, coordenador nacional do Atlas (A Toroidal LHC Apparatus). "Em 10 dias vai começar a obter os dados com as vigas de 6,5 TeV e vai abrir um novo capítulo e certamente fascinante na história da física de partículas .Cern ': ficha de energia para desvendar
os segredos da matéria escura
Um passo fundamental para compreender a "nova física"
Paul Virtuani
O enxame de partículas formadas pela colisão de prótons feixes em 13 TeV detectadas pelo experimento Atlas (Cern / Atlas) O enxame de partículas formadas pela colisão de feixes de prótons em 13 TeV detectados pelo Atlas (Cern / Atlas) sombra experimento

CERN ganha um novo recorde. Depois de atualizar o superacceleratore LHC para obter o dobro da potência do que era necessário para revelar o bóson de Higgs, na noite entre 20 e 21 de Maio, em Genebra foram colidir dois feixes de prótons com registro de energia: 13 TeV , ou 13 trilhões de elétron-volts (unidade de energia utilizada a nível atômico). É um primeiro passo para a exploração de uma "nova física" pode fornecer dados importantes sobre a composição da matéria escura e da descoberta de novas dimensões.
sombra energia registro carousel Nuovo no CERN
Energia ficha Nova no CERN


Cada feixe de prótons foi acelerado até 6,5 TeV, o que permitiu colisões a uma energia de 13 TeV, quase o dobro do recorde anterior alcançado na primeira fase das operações do LHC antes de ser desligado para a expansão. O resultado é particularmente significativa, pois era apenas um teste, que continuará nas próximas semanas para garantir que tudo está funcionando quando o acelerador estará plenamente operacional. Experimentos começará em junho, quando o LHC irá circular até 2.800 feixes de prótons ao invés das duas utilizadas no teste. Estará em pleno andamento, mesmo todos os quatro das experiências em curso no CERN (Alice, Atlas, CMS e LHCb).

Lo sciame di particelle formatesi dalla collisione tra fasci di protoni a 13 TeV rilevato dall’esperimento Atlas (Cern/Atlas)


Dois dos quatro experimentos são conduzidos por cientistas italianos: Titian Camporesi lidera o CMS e LHCb Paul Giubellino coordenadas. O próximo 01 de janeiro Fabiola Gianotti vai se tornar a primeira mulher a dirigir o Cern. "É realmente emocionante ver as vigas circular esta energia para gravar por horas no anel e ver as primeiras colisões a TeV 13", disse Anna Di Ciaccio entusiasmado, coordenador nacional do Atlas (A Toroidal LHC Apparatus). "Em 10 dias vai começar a obter os dados com as vigas de 6,5 TeV e vai abrir um novo capítulo e certamente fascinante na história da física de partículas."






quarta-feira, 6 de maio de 2015

COMO TRANSFORMAR ÁGUA DO MAR EM ÁGUA POTAVÉL?

Pesquisadores  do MIT e membros da empresa indiana Jain Irrigation System criaram um método que transforma a água salgada em potável. Essa criação lhes garantiu vitória no desafio da USAID, um órgão do governo dos EUA que lida com pessoas que passam necessidades, e um prêmio de US$ 125 mil.

O desafio tinha como objetivo criar um sistema simples e barato que pudesse fornecer água limpa para comunidades rurais em países que estão em  desenvolvimento.
Como funciona? 
O sistema usa a técnica de eletrodiálise. Nela, o sal é dissolvido na água e se transforma em partículas com cargas elétricas positivas e negativas, sendo assim, o sistema usa membranas elétricas que atraem as cargas como se fossem imãs.


Natasha Wright, doutoranda no MIT e uma das criadoras do sistema, disse ao jornalBoston Globe que: “Funciona como um circuito elétrico. Os íons são puxados para fora da água em direção aos eletrodos.” A pesquisadora ainda ressaltou que apenas 5% da água são perdidos nesse processo.
O processo de tirar o sal da água utiliza baterias similares às de carros e caminhões. Elas são carregadas durante o dia e utilizam painéis que captam energia solar, caracterizando um sistema ecológico.
A água convertida em uma unidade poderia ser utilizada para irrigar uma pequena plantação ou ser fornecida para em média cinco pessoas. Apesar de o foco do projeto serem países em desenvolvimento, a invenção pode ser importante também para grandes áreas metropolitanas, principalmente as que estão enfrentando crises hídricas.

domingo, 29 de março de 2015


OS INEXPLICÁVEIS BARULHOS DO ESPAÇO 


 O  interessante deste fato é que ninguém conseguiu explicar o que acontece e de onde vem estes sons. Assim o espaço sideral não é tão silencioso quanto parece. Ele faz barulho. Vários barulhos. Só não dá para ouvir porque esses sons são extremamente sutis. Você precisaria ter uma audição absurda, infinitamente maior que a de qualquer coisa viva, para escutar essa sinfonia cósmica. Então pode esquecer. Mas o que não falta agora são astrônomos tentando driblar essa limitação, usando os maiores amplificadores da história em busca dos sons do Universo. E eles têm um ótimo motivo para isso: o barulho cósmico pode desvendar os corpos mais misteriosos que existem, os buracos negros. E, se dermos sorte, os sons do silêncio poderão trazer algo bem maior: provar que existem outros Universos além do nosso. 

O hábito de ouvir o espaço não tem nada de novo. Há décadas os cientistas apontam antenas para o espaço com o objetivo de captar as ondas eletromagnéticas que ele transmite. É que todo corpo celeste funciona como uma espécie de emissora de rádio: solta ondas que, com a ajuda de uma antena qualquer, podem ser traduzidas na forma de sons. Essa técnica, a da radioastronomia, já existe desde os anos 30 e foi responsável por descobertas fundamentais da astronomia - como os quasares, as galáxias jovens e hiperativas. Mas nada se compara ao que os sons do Universo poderão nos revelar no futuro, conforme desenvolvemos uma nova maneira de ouvi-los: a detecção das ondas gravitacionais.

A última previsão de Einstein

Talvez não exista um físico com mais previsões fantásticas confirmadas que Albert Einstein. Mas existe ainda uma predição dele que escapou a todas as detecções: a existência das ondas gravitacionais. Ao perceber, com sua teoria da relatividade geral, que objetos distorciam o próprio espaço (não o espaço sideral, mas a própria dimensão de espaço, que os físicos chamam de "tecido espaço-tempo"), Einstein concluiu que, ao se moverem, objetos produziriam marolas de natureza gravitacional no próprio tecido do vazio cósmico. Em outras palavras, o movimento de um objeto com muita massa, como um buraco negro, faria com que o espaço a seu redor se comprimisse e expandisse, na forma de ondas minúsculas, igual acontece quando você joga uma pedra num rio - só que nesse caso o próprio vazio faz o papel da água. Essas distorções se propagam na velocidade da luz e, em tese, podem ser detectadas. "Em essência, o espaço vibra como um tambor", explica Janna Levin, pesquisadora da Universidade Columbia que trabalha com uma linha de pesquisa singular: ela simula como soariam as ondas gravitacionais de certos objetos. "O Universo tem uma trilha sonora, um registro que reverbera por todo o Cosmos, revelando detalhes de dramáticas sequências de eventos."

Talvez essa nova versão do que seriam os sons do Universo seja ainda mais realista que a ligada à da s ondas de rádio. Afinal, enquanto os radioastrônomos trabalham com emissões que não começam como um som, mas como disparos de energia, e só viram barulhos depois de passar por nossos receptores e ser convertidas, as ondas gravitacionais se parecem mais com o que são suas equivalentes sonoras, transitando como vibrações pelo próprio tecido do espaço. Esse tecido invisível faria o papel que o ar tem na Terra, o de propagar sons. 

Para você escutar ondas gravitacionais a "ouvido nu", porém, só se estivesse ao lado de alguma catástrofe cósmica, capaz de gerar uma tempestade de ondas gravitacionais. Uma catástrofe como um buraco negro engolindo outro, coisa que faria seus tímpanos vibrarem no próprio vácuo (o som seria o de estalos). 

Mas claro: se você estiver próximo de algo assim, esse será o último som que você vai ouvir na vida - os buracos negros iriam tragar seu corpo mais hora menos hora.

O jeito, então, é tentar ouvir essas ondas daqui mesmo. Diversos detectores, com várias tecnologias diferentes, estão sendo criados para isso. Inclusive na USP, onde o detector Mario Schenberg (batizado em homenagem ao famoso físico brasileiro), com sua forma esférica, segue sendo calibrado para participar da caça às ondas gravitacionais. Com ele, quando estiver em pleno funcionamento, especula-se que seja possível detectar as marolas produzidas por explosões de supernova e até mesmo o nascimento de buracos negros.

"Esses objetos podem ser ouvidos, mas não vistos", diz Levin. "Eles são negros contra o céu negro. Mas, como martelos num tambor, podem produzir uma música no próprio espaço, na forma das ondas gravitacionais."

"O Schenberg também será capaz de captar o sinal da colisão de duas estrelas de nêutrons. No impacto, elas combinam sua massa e acabam se tornando um buraco negro", explica Odylio Aguiar, pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que trabalha no projeto brasileiro. Entretanto, as coisas realmente radicais só poderão ser observadas com detectores mais caros e sofisticados, como o americano Ligo (que envolve duas imensas construções com lasers e tubulações com 4 quilômetros de extensão) e o Lisa, uma parceria entre a Nasa e a ESA (Agências Espaciais Americana e Europeia) que pretende fazer o negócio numa escala ainda maior, com satélites no espaço. Até agora, só o Ligo saiu do papel, mas nenhuma onda gravitacional foi detectada.

O ELEVADOR DO ESPAÇO

O ELEVADOR DO ESPAÇO

UMA TORRE DE BABEL?
É incrível a imaginação do homem e como é fascinante a sua execução!        Com 8.848 metros de altura, o monte Everest é o ponto mais alto do planeta Terra. Para chegar até o topo, são necessários pouco mais de dois meses de escalada, incluindo-se nesse período o tempo preciso para aclimatação nas mais diversas altitudes. A expedição é cara e, pelo esforço, ainda é uma aventura para poucos.
Imagine que fosse possível instalar um elevador ao lado do monte. A viagem teria o custo e o tempo reduzidos e, de quebra, se tornaria acessível para muitos que nem imaginam como é escalar uma montanha. Agora imagine ampliar essa altura, construindo um elevador capaz de ir de um ponto qualquer do planeta Terra até o espaço.
Por enquanto, a ideia é apenas conceitual, mas já há diversos grupos de cientistas pesquisando a viabilidade de construção de um elevador espacial. O equipamento permitiria substituir a propulsão por foguetes, utilizada atualmente nas viagens espaciais, por uma estrutura em que veículos se deslocariam em um cabo, levando cargas para o espaço e trazendo-as de volta.

Um elevador até o espaço: isso é possível?


(Fonte da imagem: NASA)
Em teoria sim, é possível construir uma estrutura fixa que ligue um ponto no solo da Terra até o espaço. Entretanto, até há muito pouco tempo não havia tecnologia disponível para levar em consideração essa ideia. O conceito não é exatamente uma novidade. Ele surgiu no século XIX, quando o cientista russo Konstantin Tsiolkovsky concebeu esboços muito similares ao que é pesquisado na atualidade.

(Fonte da imagem: LiftPort Group)
O projeto começou a ser definitivamente levado a sério em 1999, quando pesquisadores da NASA, em conjunto com a LiftPort Group, começaram a aprofundar suas pesquisas nessa área. Alguns protótipos, em escala reduzida, já foram testados e o grupo já tem, inclusive, permissão para usar o espaço aéreo para conduzir os experimentos.

João e o pé de feijão: entendo a teoria

(Fonte da imagem: Tecmundo)
Os elevadores espaciais também são conhecidos como beanstalks (“pés de feijão”, em tradução direta) numa alusão à história “João e o Pé de Feijão”: após plantar sementes mágicas, João obtém um pé de feijão gigantesco capaz de fazer com que ele alcance o céu. Grosso modo, seria exatamente esse o modo de funcionamento de um elevador espacial.
O cabo teria a impressionante extensão de 100 mil km. Fino e com apenas 5 cm de espessura, a estrutura seria composta por nanotubos de carbono entrelaçados fixados em uma plataforma no planeta Terra. Para que ele pudesse manter a sua estabilidade, na outra ponta do cabo seria preciso contar com uma espécie de contrapeso.
Para isso, toda a estrutura seria enviada para o espaço enrolada em forma de carretel. Ao chegar a um determinado ponto, o ônibus espacial soltaria aos poucos a estrutura, que seria desenrolada até chegar à atmosfera terrestre. O cabo seria capturado e preso a uma base, criando assim uma espécie de trilho.
Alguns projetos iniciais chegaram a cogitar a utilização de um asteroide como contrapeso. O projeto, todavia, foi descartado. A proposta atual prevê a utilização da própria espaçonave enviada ao espaço parte da estrutura a ser montada. Ao trilho, seriam ligados içadores mecânicos, capazes de transportar blocos de carga. Um mecanismo de tração com cilindros se prende à estrutura, fazendo com que o elevador possa enviar e receber as cargas.
Os elevadores se movimentariam a uma velocidade média de 190 km/h, podendo transportar até 13 toneladas de carga num espaço de 900 metros cúbicos. A maior vantagem ficaria por conta do custo de transporte. Enquanto as missões atuais são orçadas em US$ 22 mil por quilo enviado ao espaço, com os elevadores o custo cairia para US$ 880 por quilo.

Realidade x sonho

(Fonte da imagem: LiftPort Group)
Se em teoria é possível construir um elevador espacial e já existem os materiais disponíveis para isso, na prática, tornar o projeto realidade não é uma tarefa tão simples. Os investimentos em pesquisa e em matéria-prima para construção são elevadíssimos e algumas estimativas apontam para uma cifra de R$ 35 bilhões.

Embora a NASA tenha um grande interesse no projeto, que tornaria o transporte espacial muito mais barato, ainda não há fórmulas concretas capazes de viabilizar um projeto de escala tão gigantesca. Nos últimos anos, a agência espacial norte-americana destinou cerca de US$ 28 milhões às pesquisas relacionadas ao tema, valor considerado pequeno.